quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Preconceito: Menino negro expulso por gerente da BMW.

Até quando vamos receber este tipo de noticia????
"Pretos e brancos, pobres e ricos, somos todos iguais a diferença é que alguns PENSAM"
(Prof Cristiano Araujo)
"Enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho dos olhos, haverá guerra."
(Bob Marley)

http://cbn.globoradio.globo.com/cbn-rj/cbn-rj/2013/01/23/GERENTE-EXPULSOU-MENINO-NEGRO-DE-CONCESSIONARIA-DA-BMW-E-DISSE-ISSO-NAO-E-PARA-VOCE.htm

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Cantigas de Roda (Cirandas)



(Por Cristiano Araujo)

O que são cantigas de roda:
- Musicas infantil com coreografia, são brincadeiras que consiste na formação de uma roda para que comece, concilia o movimento circular com gestos e movimentos corporais através da coreografia que é montada com base na letra da musica, as musicas e coreografias foram montadas por anônimos geralmente baseando-se no folclore.  No Brasil, fazem parte do folclore brasileiro, incorporando elementos das culturas africanas, europeias, principalmente portuguesa, espanhola e indígena. As cantigas de roda são de extrema importância para a cultura de um local. Através dela dá-se a conhecer costumes, cotidiano das pessoas, festas típicas do local, comidas, brincadeiras, paisagem, flora, fauna, crenças, dentre muitas outras coisas. O folclore de determinado local vai sendo construído aos poucos através não só de cantigas de roda, mas também de histórias populares contadas oralmente, cantigas de ninar, lendas, etc.
É muito importante sua utilização em atividades de quebra gelo, pois trabalha o contato visual e físico.
Segue abaixo algumas cantigas de rodas:

Marcha Soldado
Marcha Soldado
Cabeça de Papel
Se não marchar direito
Vai preso pro quartel                                   
O quartel pegou fogo
A polícia deu sinal
Acorda acorda acorda
A bandeira nacional

Capelinha de melão
Capelinha de Melão é de São João
É de Cravo é de Rosa é de Manjericão
São João está dormindo
Não acorda não !
Acordai, acordai, acordai, João !

Ciranda cirandinha
Ciranda Cirandinha
Vamos todos cirandar
Vamos dar a meia volta
Volta e meia vamos dar

O Anel que tu me destes
Era vidro e  se quebrou
O amor que tu me tinhas
Era pouco e se acabou

Por isso dona Rosa
Entre dentro desta roda
Diga um verso bem bonito
Diga adeus e vá se embora

Nesta Rua
Nesta rua, nesta rua, tem um bosque
Que se chama, que se chama, Solidão
Dentro dele, dentro dele mora um anjo
Que roubou, que roubou meu coração

Se eu roubei, se eu roubei seu coração
É porque tu roubastes o meu também
Se eu roubei, se eu roubei teu coração
É porque eu te quero tanto bem

Se esta rua se esta rua fosse minha
Eu mandava, eu mandava ladrilhar
Com pedrinhas, com pedrinhas de brilhante
Para o meu, para o meu amor passar

Atirei o páu no gato
Atirei o páu no gato tô tô
Mas o gato tô tô
Não morreu reu reu
Dona Chica cá
Admirou-se se
Do berro, do berro que o gato deu
Miau !!!!!!
Quem quiser conhecer um pouco mais acesse:



Referencias bibliográfica

http://www.infoescola.com/folclore/cantigas-de-roda/
http://www.google.com.br/imgres?num=10&hl=pt-BR&tbo=d&biw=1024&b

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Recreação na piscina


Entrevista Do Professor Cristiano Araujo para Marcio Canuto. Projeto Prainha Paulistana na Zona Leste da cidade De São Paulo.
http://globotv.globo.com/globocom/bom-dia-cidade-sao-carlosararaquara/v/prefeitura-de-sao-paulo-monta-praia-artificial-na-zona-leste/2316788/

Praia em São Paulo


Noticiado em vários jornais da cidade de São Paulo.
Cristiano Araujo coordena atividades aquáticas no Parque Esportivo dos Trabalhadores, na Zona Leste.

A Importância do Brincar



 BRINCANDO APRENDO A SER EU 

                                    “quem olha para fora, sonha: quem olha para dentro, desperta.”

                                                                                                                                        (Carl Jung)
Toda criança tem necessidade de se movimentar, para poder se relacionar com o meio. Mas qual a importância e de que maneira o brincar auxilia no desenvolvimento das crianças?
No momento da brincadeira a criança desenvolve várias habilidades importantes: Correr, saltar, equilibrar e imaginar. Imagina que é um gigante ou príncipe ou até mesmo seu pai ou sua mãe. A brincadeira ajuda na parte afetiva na socialização e no crescimento dos pequenos. Hoje por conta dos avanços tecnológicos e a violência temos visto cada vez menos crianças brincando nas ruas, o medo tem tomado conta das famílias, não nos sentimos seguros nem mesmo em nossas próprias casas, o que tem feito com que cada vez mais os jogos eletrônicos tomem conta da infância, hoje mal se aprende a falar, mas já se sabe usufruir da tecnologia, que por sua vez tem reagido, e avançado para os jogos que necessitam do movimento para serem jogado, com o uso da internet pode-se jogar com crianças de qualquer parte do mundo, mas o movimento tem diminuído com isso começamos a sofrer com o aumenta da obesidade, pois já não vivemos em uma cultura de movimento.
A brincadeira não é algo inventado pelo homem moderno segundo estudiosos, na antiguidade já existia a cultura do brincar.
Segundo Silva e Santos, (2009). “As brincadeiras são Universais, estão na historia da humanidade ao longo dos tempos, fazem parte da cultura de um País, de um povo. Achados arqueológico do século IV a. C., na Grécia, descobriram bonecos em túmulos de crianças”.
Através da brincadeira a criança casava, resolviam conflitos e se relacionavam, aprendia a viver naquela sociedade onde o mais forte sobrevivia. Hoje não lutamos pela sobrevivência, mas precisamos nos relacionar com outras pessoas e nossas crianças quase sempre não brincam juntos, a não ser via internet, cada vez mais vemos crianças acima do peso, por falta de movimento.
O jornal Globo News, publicou no dia 30/08/2012 a seguinte noticia:
 Os casos de obesidade infantil quadruplicaram no Brasil. Hoje, uma em cada cinco crianças entre 5 e 9 anos está acima do peso normal para a idade.
Quase sempre o momento que as crianças brincam são nas aulas de Educação Física, que tem duração de 40 minutos duas vezes por semana, o professor nem sempre se dedica ou não tem tempo nem material, para preparar uma aula onde a criança se movimente o maximo possível, e a criança volta para sala onde tem que ficar sentada sem muitas ações para não perder nem um detalhe do conhecimento que o levará para o sucesso futuro.
Parafraseando João Batista Freire, (1991). “A cada inicio de ano letivo, por ocasião de matricula, também o corpo da criança seja matriculado”.
A criança não deve deixar de fazer o que sabe fazer de melhor, se movimentar.
“Bloquear o corpo, significa bloquear as ideias, pensamentos e imaginação, pois a linguagem da criança e corporal”. Pereira, (2006).
Vamos trabalhar para que no futuro não tão distante aconteça a valorização pelo brincar, onde não vejamos nossas crianças como cérebros ambulantes, mas valorizemos o corpo que o carrega.
Citarei algumas atividades de grande movimentação.

 MAMÂE POSSO IR

Traçam-se no chão duas linhas, distanciadas mais ou menos de oito metros. As crianças ficam atrás de uma das linhas e a Mamãe atrás de outra. A brincadeira consiste em avançar em direção à linha em que está a Mamãe. Isto é feito através de vários tipos de passos, ordenados conforme a vontade da Mamãe. Entre cada Criança: Mamãe, posso ir? Mamãe: Pode. Criança: Quantos passos? Mamãe: Dois de formiguinha. (Pode ser de outro tipo) avançado em direção à Mamãe. A que chegar primeiro junto a ela será sua substituta. Tipos de passos: formiguinha (colocar o pé unido à frente do outro); elefante (avançar com passos enormes, terminando com um pulo); canguru (movimentar-se, pulando, agachando); cachorro (avançar de quatro pés, isto é, usando os pés e as mãos).

 SEU LOBO

Um jogador é escolhido para ser o lobo e se esconde. Os demais dão as mãos e caminham em sua direção, enquanto cantam: “Vamos passear na floresta, enquanto o seu lobo não vem, tá pronto, seu lobo?” O seu lobo responde que ele está ocupado, tomando banho, enxugando-se, vestindo-se, como quiser inventar. Então os demais participantes se distanciam e depois voltam fazendo a mesma pergunta e recebendo

MACAQUINHO  CHINES
O macaquinho chinês, posiciona-se junto a um muro, virado para a parede, e de costas para as outras, que estão colocadas lado a lado, a cerca de dez metros ou mais. O macaquinho chinês bate com as mãos na parede dizendo: Um, dois, três, macaquinho chinês. Enquanto este diz a frase, os outros avançam na direção da parede. Mal o macaquinho chinês termina a frase vira-se imediatamente para os outros, tentando ver alguém correndo. Quem for visto se mexendo volta para trás até à linha de partida. Assim, as crianças só podem avançar quando o macaquinho chinês diz a frase, pois ele pode fingir voltar-se para a parede e olhar para trás, a ver se pega alguém se mexendo. A primeira criança que chegar à parede será o próximo macaquinho chinês.

CHINELINHO

Material: um chinelo ou qualquer outro objeto.

Desenvolvimento: traça-se no chão duas linhas paralelas e distantes entre si aproximadamente 15 metros.
Dois grupos de crianças são formados. Cada um dos grupos é dispostos em fileira, um de frente para o outro, atrás de cada uma linhas. Num ponto eqüidistante das linhas (aproximadamente a 7,5 m de cada uma), risca-se um círculo onde deverá ser colocado um chinelinho ou outro objeto semelhante.

As crianças dos dois grupos são numeradas de 1 até o número total de crianças que existir em cada grupo. Quando um dos grupos tiver uma criança a mais, um componente do grupo contrário pode receber dois números.
Uma criança ou um adulto deve comandar o jogo, gritando um número que corresponda a uma criança de cada um dos grupos.

As duas devem correr, pegar o chinelinho e retornar ao seu grupo, cruzando sua linha sem ser tocada. Cada vez que isso ocorrer, seu grupo conquista um ponto. Se ao fugir com o ocorrer, seu grupo conquista um ponto. Se ao fugir com o chinelo o jogador for tocado pelo adversário, ninguém marca ponto. Após cada disputa dos dois jogadores, o chinelo volta para o círculo.

Vencerá quem atingir primeiro o total de pontos estipulados pelos grupos, em comum acordo

COMEÇOU A CHOVER

Material: giz para riscar o chão.
Peça que as crianças se espalhem numa determinada área. Depois peça que cada uma desenhe um circulo ao redor dos pés ou (use um arco); estas serão as casas. Deve haver uma casa a menos que o total de crianças. Comece a brincadeira andando pelo pátio, contando uma historia qualquer e as crianças devem segui-lo fazendo gestos e movimento de acordo com a historia. Procure se afastar das casa enquanto anda. Num determinado momento diga “então, começou a chover”. As crianças devem então procurar a casa mais próxima e aí ficar, que ficar sem casa recomeça o jogo contando uma nova historia.

VÔLEI – PEGA

- Material: Bola(s).
Regras e divisões do desporto voleibol (com exceção do número de participantes de cada equipe, sendo que quanto mais jogadores melhor). Utiliza-se uma bola maior e mais leve, para o jogo ficar um pouco mais lento e divertido. O diferencial, que por sua vez dá nome ao jogo é que: o time q marca ponto, deverá pegar o time adversário, e esse deverá fugir até o final de sua quadra. (Sempre utilizando apenas a quadra de voleibol).
Atenção: caso o time "A" erre um saque, é ponto do time "B", portanto, "B" tem que pegar "A" .
- A marcação dos pontos se da seguinte maneira:
- O time "A" errou.
- Ponto para o time "B", que conseguiu pegar 2 (duas) pessoas do time "A".
- TOTAL de pontos: 3 (três) para o time "B" X 0 (zero) para o time "A".
- Soma-se aos pontos do jogo, o número de pessoas que foram pegas.

CORRE QUE A BOLA É SUA !
Material: bola.
- Divisão por duas equipes (em colunas).
- A primeira pessoa da fila (equipe A) deve chutar a bola e dar o maior número de voltas possíveis ao redor de sua própria equipe, enquanto a equipe adversária (B) corre na direção da bola.
- Quando a equipe adversária (B) formar a fila novamente na frente da bola (sendo que esta já esteja parada!) encerra-se a contagem de voltas.
- A primeira pessoa da equipe (B), que correu atrás da bola num primeiro momento, agora, deverá chutá-la, invertendo os papéis das equipes.
- Quem chuta vai para o final da própria coluna e ao final de um determinado tempo (ou depois de todos terem chutado a bola), soma-se o número de voltas de todos os integrantes vence a equipe que, logicamente, tiver mais voltas completadas.
- Uma variação, que deixa a atividade mais dinâmica, é fazer com que a primeira pessoa da equipe de "defesa", após o chute do adversário, AGARRE a bola o mais rápido possível.
- E não fique ESPERANDO que a bola, simplesmente, pare.


ARTILHARIA

- Divisão por duas equipes, em campos diferentes, que possuem objetivos em comum: proteger seu tripé (bandeira) e derrubar o do adversário.
- Para cada criança, existirão duas bolas de borracha (pequenas), porém, não é permitido TOCAR em outra bola estando com OUTRA na mão.
- Os jogadores só podem ser queimados quando invadem o campo do adversário (atacantes não podem queimar jogadores da defesa, que estejam em seu próprio campo).
- Quando queimado, o jogador deixa sua bola e o jogo naquela rodada.
- A equipe que conseguir derrubar o tripé adversário primeiro marca um ponto. Os jogadores de defesa não podem invadir a área de ataque (círculo que está dentro de seu próprio campo).

WAR

Material: Coletes, bolas de piscina de bolinhas colorida, quatro arcos para depositar bolinhas conquistadas, e 4 baldes pequenos para depositar as bolinhas que representam a equipe.
Baseado em pique bandeira.
A quadra deve ser dividida em 4 partes, deve ser dividido 4 equipes que deverão ocupar uma das partes da quadra.
Os participantes receberam um papel com o objetivo a ser conquistado.
(Ex. equipe verde de conseguir 5 bolas vermelhas, 5 amarelas e 5 azuis).
Aequipe só pode pegar o seu territorio.
Ex. se a equipe verde estiver buscando peça na área do vermelho a azul não pode pegar, porem se o integrante do ver for tocado pelo participante do vermelho deve ficar parado até que alguém de sua equipe o toque.

Ganha a equipe que terminar seu objetivo primeiro.


REFERENCIA BIBLIOGRAFICA

FREIRE, JOÃO B. Educação de Corpo Inteiro, pag. 14, 1991, editora scipione

PEREIRA, EDSON C. Recreação em Ação, Recreação na Educação Infantil, pag. 37, 2006 São Paulo, Ed. Icone
Silva e Santos, A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL, pag. 4, 2009, Universidade Federal do Rio de Janeiro- UFRRJ
http://g1.globo.com/globo-news/noticia/2012/08/indice-de-obesidade-infantil-no-brasil-e-semelhante-aos-dos-eua.html.  acesso 13/01/2013