domingo, 17 de abril de 2016

19 - 04 – dia do índio


Legado Cultural das Brincadeiras Indígenas.
Por Cristiano dos Santos (Tio Goiaba)


Uma ótima oportunidade de falar do legado histórico cultural deixado para nós por intermédio das tribos indígenas fortemente massacradas para deixar de lado seus costumes no tempo de colonização de nosso rico Brasil.

Segundo Gomes, Mercio Pereira (2016).

- Atualmente somente cerca de 400 mil índios vivem no Brasil.

- Muitas tribos, influenciadas pela cultura dos brancos, perderam muitos traços culturais. É muito comum encontrar em tribos indígenas atuais, índios falando em português, vestindo roupas e até usando equipamentos eletrônicos.

- Ao entrarem em contato com os brancos, muitos índios, além de perderem aspectos culturais, contraem doenças e morrem. A contaminação de rios, principalmente por mercúrio vindo dos garimpos, também leva doenças para os índios através de seu principal alimento: o peixe.

- Algumas tribos isoladas conseguiram ficar longe da influência branca e conseguiram manter totalmente intacta sua cultura. Infelizmente, são poucas tribos nesta situação. A maior parte destas tribos está localizada na região da Amazônia.

- Muitos povos indígenas tem se mantido graças à criação, nos últimos anos, de reservas indígenas. Nestas áreas, ficam longe da presença de pessoas que pretendem explorar riquezas da natureza.

Uma maneira de contar um pouco dessa historia é através dos jogos e brincadeira, onde conseguimos durante a explicação inicial abordar esses temas, pouco falado nas escolas no decorrer da vida escolar dos educandos.
O jogo é uma forte ferramenta de transmissão de cultura.
Huizinga no livro Homo Ludens faz a seguinte afirmação:

 “A cultura surge em forma de jogo. Mesmo as atividades que visavam à satisfação imediata das necessidades vitais, como por exemplo, as caças tendem a assumir nas sociedades primitivas uma forma lúdica”. Huizinga J. (2007).

Por isso devemos apresentar as nossas crianças para que mesmo que não pratiquem as atividades dessa cultura tão esquecida socialmente, tenham a oportunidade de conhecê-las e respeita-las.
Segue a baixo algumas atividades:

Peteca

Uma invenção indígena que no mundo atual ganhou espaço e é praticado como esporte.  Geralmente são feitas de papos de pássaros cheios de sementes, na parte posterior são colocadas penas de pássaros e jogadas em grupos um contra outro, em duplas ou ainda individual.  Os índios também produzem  petecas feitas de palha de milho.

Jogo de gavião

É um jogo que possibilita a participação de todos os meninos e meninas, deve formar uma grande fila, cada um segurando no corpo do colega da frente com as mãos. A brincadeira começa com a criança mais alta do grupo, representando o gavião. Este se coloca a frente da fila e deve grita piu. Esse som vai representar a chamada do Gavião que significa “estou com fome”. O primeiro jogador da fila estende a perna direita depois a esquerda para a frente e pergunta: quer isso? O gavião responde negativamente, repetindo a brincadeira com cada um dos jogadores da fila até chegar na última criança. A esta o gavião deve dizer “sim” e parte para tentar pega-la, correndo para qualquer lado da fila. Os demais jogadores tentam impedir que o gavião consiga pegar o último da fila, fazendo movimentos  para a esquerda e para direita. Se o gavião conseguir pagar o ultimo da fila, deve leva-lo para um lugar previamente escolhido para ser seu ninho,  volta para seu lugar e o jogo se reinicia. O jogo acaba quando todos forem pegos.
Uma variação é trocar o gavião a cada 3 crianças pegas.

Sol e Lua
As crianças devem estar dispostas em uma única coluna segurando na cintura ou no ombro do que está à frente. Duas outras crianças, vão representar o “SOL E A LUA”, fazem uma "ponte", utilizando as mãos mantendo-as à acima da cabeça. Cantando, as crianças passam por debaixo da ponte várias vezes. Numa das vezes o Sol e a Lua prendem o último ou os dois últimos da fila. Perguntam-lhe para que lado querem ir. A criança escolhe e deve seguir para atrás do Sol ou da Lua. E assim continuam até terminar. Quando todas as crianças passam, têm-se duas equipes. A duplas mantém os braços dados, e todos devem se manter  segurando na cintura do colega da frente. Vão puxar-se, para ver que equipe ganhará. Ganhará aquele grupo que conseguir "puxar" o outro.  

Gavião e Galinha

Uma criança é escolhida para ser o gavião, ave forte e comedora de pintinhos. Outra criança representa a galinha, que fica de braços abertos, tendo sob sua proteção todos os seus pintinhos, (as crianças devem ficar em fila atrás da galinha). O gavião corre para tentar comer um dos pintinhos, mas só pode pegar o último. A galinha tenta evitar dando voltas e mais voltas, impedindo que o gavião pegue seu pintinho. O gavião só pode pegar o pintinho pelo lado. Não pode tocar por cima. Quando ele consegue pegar, a criança fica de fora da brincadeira, representando ter sido comida pelo gavião. O jogo deve continuar até que o gavião consiga pegar todos os pintinhos.

Melancia

Crianças representam as melancias, ficando agachadas, em posição grupada (cócoras), com a cabeça baixa, espalhadas pelo espaço determinado pelo jogo. 3 crianças devem ser escolhidas para serem os dono da plantação de melancias, que vão ficar cuidando. Deve ser escolhidos 5 crianças para serem os ladrões das melancias. Os ladrões vêm devagar, e experimentam as melancias para saber quais estão no ponto de colheita, batendo com os dedos na cabeça das crianças, as melancias escolhidas deve ser levantada e de mãos das correr até um ponto determinado previamente. Nesse momento os donos reagem e tentam pegar os ladrões. Se eles conseguirem a melancia deve voltar a seu lugar, se não conseguir e o ladrão conseguir chegar até seu objetivo, à melancia “criança”, vira ladrão de melancia.
Termina o jogo quando todos virarem ladrões.

Curupira

Uma criança deve ser escolhida para iniciar o jogo com os olhos vendados. Uma outra criança vem e faz com que aquela gire três vezes. Depois, ela pergunta: "O que, que tu perdeu"? E ela responde "perdi uma agulha; perdi um terçado”; E todas as crianças fazem suas perguntas. Quando chega a vez da última criança, esta deve perguntar o que o Curupira quer comer. O Curupira deve escolher algo para comer. Quando o curupira tira a venda e vê que não tem a comida que ele pediu, sai correndo atrás das crianças e todos saem em disparada para não serem pegos, até um lugar determinado previamente. Quem for pego passa a ser o curupira e o jogo se reinicia.

Todos esses Jogos podem ser utilizados para desenvolvimento de várias habilidades, não foram estas citadas aqui, pois nosso único objetivo é apresentar um pouco da cultura indígena através das brincadeiras.
Que o professor sinta-se a vontade para mencionar as diversas habilidades em seu plano de aula.

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS:

 HUIZINGA J. Homo Ludens. 5º Edição, São Paulo. Perspectiva. 2007 pag. 53.

GOMES, M. P. (2016). Indios do Brasil.    http://www.historiadobrasil.net/indiosdobrasil. Acesso dia 16-04-2016 as 20:30;

BRINCADEIRAS INDIGINAS. http://www.cirandandobrasil.com.br/?page_id=854 Acesso 16-04-2016

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sábado, 30 de janeiro de 2016

Brincadeiras para a 1º semana de aula (socialização)

Atividades de socialização

Com o começo das aulas temos sempre que fazer um trabalho para integrar o grupo e conhece-lo, esse tipo de 1º contato vai dizer muito do que vai ser seu trabalho no decorrer do ano. Quem trabalha com recreação acaba tendo grande facilidade para desenvolver atividades de integração e socialização, por estar sempre trabalhando com grupos novos.
Vou deixar a disposição algumas brincadeiras que servirá como ponte para esse momento de socialização do grupo.

 Conceito de Socialização:

É o ato ou efeito de socializar, ou seja, de tornar social, de reunir em sociedade.

Minha cara metade:

Material: Caixa de papelão, revistas ou jornais
Desenvolvimento:
Nessa brincadeira utilizará duas caixas que ficarão no centro de duas linhas paralelas de pessoas da mesma quantidade.

Em cada caixa haverá pedaços de paginas de revista, jornais enfim, cada pagina estará partida ao meio, metade em uma caixa e metade na outra.
Cada um dos participantes deverá pegar um pedaço ,e a um determinado sinal eles deverão procurar sua cara metade ,quem encontrar primeiro deve dar as mãos e ir formando uma roda, para finalizar o jogo todos devem estar de mãos dadas em um grande circulo.

A caixa surpresa:

Material: Caixa de sapato e espelho
Idade: A cima de 10 anos.
Desenvolvimento:
Colar o espelho bem colado na caixa de sapato, formar uma roda com todo o grupo. O professor deve pedir que as crianças passem a caixa para o amigo do lado direito e conta uma historia dizendo a importância de estar ali e sempre conclui com a frase algo importante você vai descobrir quando a caixa abrir, a criança que parou nessa frase com a caixa na mão deve abrir, olhar e recomeçar a passar a caixa, o jogo deve ser reiniciado. Acaba o jogo quando todos olharem a caixa.
No caso de um grupo grande deve ser montado varias caixas.

Espelho vivo

Material: Nenhum
Idade: a partir dos 3 anos
Desenvolvimento:
O grupo deve ser dividido em duplas. Uma criança será o espelho e deve reproduzir os gestos feitos pelo amiguinho que está em sua frente, depois invertem as posições e o jogo recomeça.

 Meu boneco de mola

Material: Nenhum
Idade: a partir dos 3 anos
Desenvolvimento:
As Crianças devem ser divididas em duplas, uma iniciará comandando o boneco e deve fazer com o boneco aquilo que quiser, o professor deve orientar para fazer coisas bacanas com os bonecos. Ex.: Deixar em um pé só, com as mãos pra cima, fazendo careta, coisas desse tipo. Depois o professor deve trocar as posições.
Pega-pega dos nomes
Material: Bexiga, banco sueco, papel e caneta.
Idade: a partir dos 6 anos de idade.
Desenvolvimento:
Cada criança deve receber uma bexiga, pedaço de papel e uma caneta para escrever o seu nome, feito isso deve encher a bexiga, e coloca-la atrás do banco sueco para que não saia voando. O banco sueco deve ficar de um lado em uma distancia que permita as crianças correrem,  que por sua vez devem ficar do lado oposto do banco. O Professor deve estourar o 1º balão e a criança chamada deve correr e estourar uma outra bexiga, estourar a bexiga e ler o nome em voz alta, a criança chamada deve levantar o braço e esperar que o amigo venha busca-lo os dois correm de mãos dadas e amigo repete o gesto inicial do 1º amigo, até que todas as crianças estejam em uma grande corrente. 

Quem é o fantasma?

Material: Lençol
Idade: A partir de 4 anos
Desenvolvimento: A turma será dividida em duas equipes.  Uma deverá ficar dentro e a outra fora da sala. As crianças que estiverem dentro da sala enviarão uma criança coberta com um lençol que será o fantasma. As crianças que estiverem fora da sala deverão adivinhar quem é o fantasma. Depois as crianças que estiverem fora da sala enviarão um fantasma para a turma que estiver dentro da sala. E assim continua a brincadeira até que todas as crianças tenham participado.

Arranje um par

Material: nenhum
Idade: a Partir de 4 anos
Desenvolvimento:
De mãos dadas, formar pares com exceção de um participante que fique sozinho. Todas as crianças devem correr aos pares, e a um sinal combinado junto com o grupo, largar às mãos e procurar outro par. A criança que está sozinha deverá aproveitar e arrumar outro par.


JOGO DO LIMÃO

IDADE: 6 anos em diante
MATERIAL: Limão
Formação: círculo
Desenvolvimento: alunos sentados em círculo, tendo um, posse de um limão
Execução: os alunos iniciarão a brincadeira cantando: Meu limão, meu limoeiro... ao mesmo tempo passando o limão aos colegas. Ao findar a canção, o aluno que estiver de posse do limão deve disser seu nome e fazer um gesto que deve ser reproduzido pelos outros.


Obs. Essas são poucas possibilidades caso alguém tenha interesse é só enviar um email que respondo com prazer.
Cristiano@cianossaturma.com.br

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

BRINCADEIRAS FOLCLÓRICAS

Brincadeiras folclóricas

O que são?

Além dos contos, danças, festas e lendas, o folclore brasileiro é marcado pelas tradicionais brincadeiras.

 As brincadeiras folclóricas são aquelas que passam de geração para geração. Muitas delas existem há décadas ou até séculos. Podendo ter modificações nas diferentes regiões onde acontece.

Tem grande importância, pois é uma forma de passar costumes, hábitos e o saber de uma sociedade, fazendo com que suas características sejam preservadas, e a cultura passada de geração em geração.

Mãe da Rua
Escolha um dos participantes para ser a mãe da rua. Com um giz, desenhe duas riscas paralelas com uma distância de cerca de dois metros entre elas. O lado de dentro das riscas será a rua e o lado de fora, as calçadas. Cada time ficará em uma das calçadas.

O objetivo é atravessar para o outro lado sem ser apanhado pela mãe da rua. Vence a equipe que ficar com maior número de jogadores. Você pode criar dificuldades para os jogadores atravessarem a rua, como atravessar pulando em um pé só.

COMO BRINCAR
Mamãe posso ir

Trace duas linhas no chão com uma distância de pelo menos 5 metros entre elas. Quem for escolhido para ser a ‘mamãe’ ou o ‘papai’ fica à frente de uma das linhas, de costas para o resto do grupo. Os outros participantes ficam enfileirados lado a lado sobre a linha oposta. Um a um, eles tentam chegar até a 'mamãe' recitando o seguinte diálogo:

- “Mamãe, posso ir?” - pergunta o jogador.
- “Pode” - a ‘mamãe’ responde.
- “Quantos passos?” - pergunta o jogador.

A ‘mamãe’ escolhe o número e o tipo de passo que o participante deve andar. Por exemplo:
- “Dois, de passarinho”

O jogador dá dois passos pequeninos para frente. Se forem passos de cachorro, o jogador anda de quatro. Se forem passos de elefante, o jogador dá passos grandes. Vence quem chegar primeiro até a mamãe. 

Dica: 
para deixar a disputa mais difícil, o participante que lidera a brincadeira – o ‘papai’ ou ‘mamãe’ – também pode mandar os jogadores darem passos para trás.

Passa anel

Antes da brincadeira começar, um dos participantes é escolhido para passar o anel. O restante do grupo forma uma fila e todos ficam com as mãos unidas e entreabertas, como uma concha fechada. O participante também posiciona as mãos em formato de concha, mas com o anel dentro. Ele deve passar as mãos dele por dentro das mãos de cada participante. Em um determinado momento ele escolhe um dos jogadores e deixa o anel cair nas mãos dele sem que o resto do grupo perceba. Depois ele deve passar pelo menos mais uma vez pela fila inteira novamente, para que ninguém desconfie onde está o anel.

Depois disso ele escolherá outro participante que não esteja com o objeto e este deve adivinhar onde o anel está. Se acertar será a vez dele passar o anel. Se errar é eliminado do jogo.

A brincadeira pode ficar mais interessante se o passador tiver mais de um objeto na mão. Pode ser um anel, uma bola de gude e uma moeda, por exemplo. Neste caso é preciso escolher antes quem deverá tentar adivinhar. Cada objeto é passado de uma vez. O jogador escolhido terá então que adivinhar qual objeto está na mão de quem.

Passaras
Como brincar: Antes de começar a brincadeira, duas crianças escolhem uma fruta de sua preferência (pera e maçã, por exemplo). Depois, ficam uma em frente à outra, com os braços levantados e as mãos juntas formando uma ponte. Por baixo delas, os demais participantes passam em fila, cantando. Quando a música termina, a dupla prende nos braços quem está passando naquele momento e pergunta baixinho, sem que os outros ouçam: "Você prefere pera ou maçã?" O participante escolhe e vai para trás de quem representa a fruta escolhida. No final, ganha aquele que tiver mais pessoas atrás de si, ou seja, a fruta preferida.
Passarás, passarás
Mas algum há de ficar
se não for o da frente
tem que ser o de trá.


Batatinha Frita 123

O chefe do grupo fica virado de costas e diz: "Batatinha frita um, dois, três". Depois, ele se vira para os outros.
O grupo tem que avançar para chegar até o chefe antes de ele virar, pois quando ele vira todos têm que se transformar em estátuas.
O chefe dá uma olhada no grupo, vira de costas e fala novamente a frase.
Vence quem conseguir encostar-se ao chefe antes que ele vire.


segunda-feira, 20 de abril de 2015

Esquema Corporal, através da Musica.

Músicas infantis para desenvolvimento do esquema corporal.


"O essencial é invisível aos olhos, e só se pode ver com o coração"
(Pequeno Príncipe)

Uma das melhores maneiras para trabalhar na educação infantil é através das músicas, muitas de minhas amigas professoras me pediram para que eu fizesse algo neste sentido e postasse, ainda não é um trabalho completo, mas estamos preparando e ensaiando muito para isso.
 Estas músicas são utilizadas para o desenvolvimento do esquema corporal de forma prazerosa, cantando a criança vai conhecendo e interiorizando as diferentes partes do corpo, também trabalha velocidade de reação e socialização entre as crianças e com o professor.
As músicas gravadas são:

Sai o Piaba 
Sai sai sai o piaba
saia da lagoa 
Sai sai sai o piaba
saia da lagoa 
Uma mão vai na cabeça 
a outra mão vai na cintura 
Da um remelexo no corpo
E um abraço no outro

Eu conheço um jacaré
Eu conheço um jacaré que gosta de comer
Esconda a cabeça se não o jacaré
Come a cabeça e o dedão do pé
Vai variando os lugares para a criança ir reconhecendo as várias partes do corpo.

Havia um sapo

Havia um sapo, na beira do rio
De barriga verde, tremendo de frio
A dona sapa, tinha um roupão 
Que emprestou pro sapo 
Que ficou quentão.
Nesta música você pode ir tirando partes para trabalhar a concentração, como por exemplo não falar a palavra sapo, depois não falar nem sapo nem rio, e assim sucessivamente, mas é importante que no final, todos cantem a música completa.





sexta-feira, 26 de setembro de 2014

O que é Psicomotricidade



O QUE É PSICOMOTRICIDADE:


-É a ciência que tem como objeto de estudo o homem através do seu corpo em movimento e em relação ao seu mundo interno e externo. 

Está relacionada ao processo de maturação, onde o corpo é a origem das aquisições cognitivas, afetivas e orgânicas. É sustentada por três conhecimentos básicos: o movimento, o intelecto e o afeto. 

Psicomotricidade, portanto, é um termo empregado para uma concepção de movimento organizado e integrado, em função das experiências vividas pelo sujeito cuja ação é resultante de sua individualidade, sua linguagem e sua socialização.
Em palavras mais simples é fazer com que a criança adquire a excelência na execução dos movimentos, partindo de conhecimento que ela já tem ou viu em algum momento, faz parte de seu dia a dia.
Segundo Moraes M.A. (2014)
Em presente revisão da literatura foi autores chegaram a conclusão e classificaram 10 funções Psicomotoras:
1)    Esquema Corporal:
2)    Tonus de Postura:
3)    Dissociação de Movimento:
4)    Coordenaçôes Globais:
5)    Motricidade Fina
6)    Organização Espacial:
7)    Ritimo:
8)    Lateralidade:
9)    Equilibrio
10) Seguimentar (relaxamento):

A Coordenação motora é a capacidade de coordenação de movimentos decorrente da integração entre comando central (cérebro) e unidades motoras dos músculos e articulações. 

De acordo com Lopes et.al. (2003), o conceito de coordenação motora é abordado em diferentes âmbitos, contextos e áreas científicas (controle motor, aprendizagem motora, desenvolvimento motor, biomecânica, fisiologia). Assim, a coordenação motora pode ser analisada segundo três pontos de vista:

a) Biomecânico: Dizendo respeito à ordenação dos impulsos de força numa ação motora e a ordenação de acontecimentos em relação a dois ou mais eixos perpendiculares; 

b) Fisiológico: Relacionando as leis que regulam os processos de contração muscular; 

c) Pedagógico: Relativo à ligação ordenada das fases de um movimento ou ações parciais e a aprendizagem de novas habilidades. 

Coordenação motora ampla: é o trabalho que vai apurar os movimentos dos membros superiores (braços, ombros, pescoço e cabeça) e inferiores (pernas, pés, quadris). As atividades envolvidas nesta prática dizem respeito à organização geral do ritmo, ao desenvolvimento e às percepções gerais da criança. 

Atividades: 
1) Saltar a corda: 
Coordenação motora ampla: 
Formação: coluna. 
Material: corda. 
Desenvolvimento: a frente de cada coluna estará três cordas esticadas na horizontal, o primeiro aluno deverá saltar as cordas de frente, de costa, de lado. 

2) Cobrinha: 
Coordenação motora ampla: 
Formação: coluna. 
Material: corda. 
Desenvolvimento: o professor deverá fazer cobrinha com a corda, o deverá saltar sem tocar na corda. 
Variação: dois segurando a corda fazendo um leve balanceio de um lado para o outro. 

3) Lançar: 
Coordenação motora ampla: 
Formação: individual. 
Material: bola. 
Desenvolvimento: deslocando, lançar a bola para cima e segurar. 

4) Deslocamento: 
Coordenação motora ampla. 
Formação: individua. 
Material: bola. 
Desenvolvimento: andando e passando a bola por entre as pernas em forma de 8. 
5) Deslocamento: 
Coordenação motora ampla:
 Formação: individual. 
Material: bola. 
Desenvolvimento: andar com a bola entre as pernas. 


6) Abraçados: 
Coordenação motora ampla: 
Formação: dois a dois. 
Material: Bola. 
Desenvolvimento: andar com bola entre o tórax dos colegas. 

7) Corrida das bolinhas: 
Coordenação motora ampla. 
Formação: coluna. 
Material: cartelas de ovos e bolinha de gude. 
Desenvolvimento: Colocar cartelas de ovos vazias a cinco metros de distância para que as crianças possam enchê-las pegando bolinhas de gude ou grãos que estão distantes; (correm levando as bolinhas ou grãos). 

8) O presente: 
Coordenação motora ampla: 
Material: caixas de papelão de tamanho variado. 
Desenvolvimento: Entrar em caixas de papelão gigante, médias e pequenas. 

9) Bola por cima: 
Coordenação motora ampla: 
Material: bola. 
Formação: assentados em coluna. 
Desenvolvimento: os alunos deverão estar assentados em fila, o organizador distribuirá uma bola para cada fila, ao sinal do organizador os alunos deverão passar a bola por cima da cabeça. Vence a equipe que conseguir transportar a bola primeiro. 
Variação: quando a bola chegar ao último aluno este deverá deslocar-se e ocupar a primeira posição na fila, vence a equipe que chegar primeiro no aluno que começou a atividade. 

10) Bola pela lateral: 
Coordenação motora ampla: 
Material: bola. 
Formação: assentados em coluna. 
Desenvolvimento: Idem a anterior, porém a bola é passada lateralmente. 

11) Bola por baixo: 
Coordenação motora ampla: 
Material: bola. 
Formação: em pé – coluna. 
Desenvolvimento: Idem a anterior, porém a bola é passada por debaixo das pernas. 
Variação: quando a bola chegar ao último este deverá passar por debaixo das pernas dos colegas, carregando consigo a bola. Continuando assim a atividade. Vence a atividade quando o primeiro aluno da equipe que começou ocupar a sua primeira posição.
12) Minhocão 
Coordenação motora ampla: 
Material: bola. 
Formação: em pé – coluna. 
Desenvolvimento: Idem a anterior, porém a bola é passada por debaixo das pernas do primeiro colega e por cima da cabeça do segundo colega e assim por diante, por baixo, por cima, por baixo, por cima... 

13) Controlar o jornal no corpo: 
Coordenação motora ampla: 
Material: jornal. 
Formação: fila. 
Desenvolvimento: o organizador entrega um jornal para o primeiro aluno da equipe, este deverá correr controlando-o no corpo, indo e voltando, entregar o jornal para o próximo colega de sua equipe, que realizará o mesmo percurso. Vence a equipe que terminar primeiro. (Coloca-se o jornal no tórax, deve correr sem segurar o jornal). 

14) Montar quebra-cabeça gigante no chão; 
15) Correr com fitas coloridas sem deixá-las tocar o chão; 
16) Jogar bolas de ar (bexiga, balão) para o alto e não deixá-las tocar o chão; 
17) Rodar pneu de borracha. 

Coordenação motora fina: diz respeito aos trabalhos mais finos, aqueles que podem ser executados com o auxílio das mãos e dedos, especificamente aqueles com grande importância entre mãos e olhos. O bom desenvolvimento da coordenação fina garantirá um bom traço de letra e será observado quando, por exemplo, a criança pega água em um copo plástico sem derramar ou equilibrando a força necessária para colorir desenhos nas mais diferentes texturas e superfícies. 

Atividades: 
1) Amassar e desamassar: 
Coordenação motora fina: 
Formação: círculo. 
Material: jornal. 
Desenvolvimento: os alunos em círculo receberão uma folha de jornal, deverão: 
- amassar o jornal usando as mãos 
- colocar o jornal amassado no chão e desamassá-lo com os pés. 

2) Amarrado: 
Coordenação motora fina: 
Material: lenço. 
Formação: coluna. 
Desenvolvimento: A frente de cada coluna estará um aluno de pé e com os braços em extensão. O professor entregará um lenço ao primeiro aluno de cada coluna que deverá deslocar até o colega que está em frente da coluna e amarrar a sua mão, voltar tocar na mão do colega que deverá deslocar até o colega amarrado e desamarrá-lo, entregando o lenço para o próximo colega de sua coluna e assim sucessivamente. 

3) Tampa e destampa: 
Coordenação motora fina: 
Material: garrafa pet. 
Formação: coluna. 
Desenvolvimento: A frente da coluna estará uma garrafa pet tampada. Assim o primeiro da coluna destampa a garrafa pet volta para sua coluna e assenta no final da mesma, o segundo tampa a garrafa pet e assim sucessivamente. 

4) Empilhar e desempilhar: 
Coordenação motora fina: 
Material: latas. 
Formação: coluna. 
Desenvolvimento: o primeiro aluno de cada fila deverá correr até o local onde se encontram as latas e empilhá-las, voltar e tocar na mão de seu colega de equipe, este deverá desempilhá-las, voltando e tocando na mão do próximo colega de sua equipe e assim sucessivamente, vence a equipe que terminar primeiro. 



REFERENÇAS BIBLIOGRAFICAS


quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Brinquedo Cantado

BRINQUEDO CANTADO

Brinquedos cantados ou também conhecido como brincadeira cantada, são formas elementares de dança, havendo a existência de dança e movimento, uma forte ferramenta na educação infantil para desenvolvimento cognitivo, afetivo e motor. Na recreação utilizamos em atividades iniciais como quebra gelo que serve para descontrair e apresentar o grupo fazer com que este grupo tenha um contato inicial e aconteça a socialização deste grupo, deve ser utilizado como ferramenta para desenvolvimento rítmico, lateralidade, corporal, percepção visual e auditiva e cooperação poi todos participam junto, eliminando assim a separação que algumas atividades individuais promovem. Lembrando sempre que deve ser respeitado o nivel de maturidade do grupo, adequando o brinquedo para cada nivel de maturidade.
Segui alguns brinquedos cantados para conhecimento:

Atirei o pau no gato
Atirei o pau no gato tô
Mas o gato tô
Não morreu reu reu
Dona Chica cá
Admirou-se se
Do berro, do berro que o gato deu
Miau !!!!!!
Não atire o pau no gato tô
porque isto tô
não se faz faz faz
O gatinho nhô
É nosso amigo gô
Não devemos maltratar os animais
jamais!
Corre cotia
Corre cotia
na casa da tia
corre cipó
na casa da vó
lencinho na mão
caiu no chão
moça bonita
do meu coração
posso jogar?
Não!
ninguém vai olhar?
Não 
Joguei!!
Borboletinha
Borboletinha tá na cozinha
fazendo chocolate
para a madrinha
Poti, poti
perna de pau
olho de vidro
e nariz de pica-pau pau pau
Se essa rua
Se essa rua
Se essa rua fosse minha
Eu mandava
Eu mandava ladrilhar
Com pedrinhas
Com pedrinhas de brilhante
Só pra ver
Só pra ver meu bem passar
Nessa rua
Nessa rua tem um bosque
Que se chama
Que se chama solidão
Dentro dele
Dentro dele mora um anjo
Que roubou
Que roubou meu coração
Se eu roubei
Se eu roubei teu coração
Tu roubaste
Tu roubaste o meu também
Se eu roubei
Se eu roubei teu coração
Foi porque
Só porque te quero bem
Quem quiser conhecer um pouco mais acesse:
E um pouco de pedagogia de uma forma diferente acesse: